sábado, 2 de maio de 2009

Hoje morre aos 78 anos Augusto Boal, um revolucionário dos palcos.





“...Eu me baseio na idéia que todo mundo é teatro mesmo que não faça teatro”...
Augusto Boal.
Ele morava no Rio de Janeiro, tinha 78 anos.
Augusto Boal nascido em 1931, dramaturgo, ensaista, diretor e teórico teatral brasileiro, ícone do teatro mundial.
Depois de ter se revelado um grande diretor e dramatugo, em 1957, lançou seu primeiro sucesso nacional: Marido magro, mulher chata, escrito e dirigido pelo próprio. Por iniciativa deste, o Teatro Arena foi o primeiro grupo brasileiro a utilizar sistematicamente o recurso do curinga, sistema pelo qual nenhum ator tem personagem fixo no decorrer do espetáculo.
Famoso por seu trabalho como estimulador de uma concepção marxista da função teatral, com vivo interesse pela problemática latino-americana, passando pelo Peru, Paraguai, Bolívia e outras dezenas de paises, levando sua dramaturgia a tribos indígenas e outras classes dando voz à minoria. Sua obra O Teatro do Oprimido (1975) constitui um verdadeiro modelo para o teatro latino-americano de caráter político principalmente durante a ditadura militar.
“...é uma forma de aprender com espectador ao mesmo tempo que o espectador entra no palco para nos ensinar o que ele pensa ele está se desenvolvendo...”
Augusto Boal.
No ano passado foi indicado ao prêmio Nobel da Paz. Defendia causas do nosso país como a reforma agrária, isso fez abraçar as causas do Movimento dos Sem Terra (MST).
Boal sofria de Leucemia e estava internado no Hospital Samaritano no Rio.

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