terça-feira, 25 de agosto de 2009

OFICINA ESTREIA EM SETEMBRO




Estréia prevista para Setembro, no Teatro Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


Na segunda parte da maxi-série CACILDA!!!! a atriz vive no Rio vagando sem destino certo pelo Teatro Brazyleiro. Circula pelo Copacabana Palace e Cassino da Urca, bem como em Companhias Teatrais da década de 40 e no cinema brasileiro em sua primeira fase de ouro com Raul Roulien e Grande Othelo. Cacilda continua raptada pelo Deus da Morte, e os mortais do Teatro Oficina e seu público vão novamente ali, no centro das paixões e do tormento, plantar e cultivar, em um novo ciclo para trazer de novo fertilidade à terra.


Dessa vez no país das maravilhas da Copacabana dos anos 40, com o glamour dos cassinos e os frenesis das estréias da vida toda, das primeiras rosas. Contracenando com Ziembinski, Grande Othelo, Johnny Drake, Paschoal Carlo Magno, Raul Roulien, Bibi Ferreira, Maria Della Costa, Sérgio Cardoso e muitas outras grandes personagens dos anos 40 no Brasil. A pista, cheia de gente, sonhos, músicas e muita esperteza artística na apresentação de ESTRELA BRAZYLEIRA A VAGAR – CACILDA!!, segunda parte da maxi-série teatral de 4 capítulos, escrita e dirigida por José Celso Martinez Correa e Marcelo Drummond.


CACILDA!!, ou Cacilda 2 – são duas as exclamações, dois suspiros dos quatro que compõem a maxisérie – o novo espetáculo da Cia Teatro Oficina Uzyna Uzona faz curtíssima temporada de estréia no Rio de Janeiro, a partir de 5 de setembro de 2009, no Teatro Tom Jobim, dentro do Jardim Botânico e, em outubro, entra em cartaz no Teatro Oficina, na sede da companhia em São Paulo.


Cacilda Becker é o fio de Ariadne que traz para a cena a história do teatro, música e cinema de uma década de guerra, glamour e da criação do Teatro Brasileiro Moderno. Ao rever a primeira fase da atriz, entre 1940 e 1947, encontramos uma Cacilda que revela-se uma escritora extraordinária, uma filósofa precoce do Teatro.


Esse passeio pela década de 40 em Cacilda!! é cantado pelo Uzyna Uzona em múltiplas camadas da realidade braisleira e da atriz. Assim a vida de Cacilda Becker e suas atuações no teatro e no cinema misturam-se. Ela casa-se em Aparecida do Norte, ao mesmo tempo em que encena Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues e vive seus quiproquós pessoas na cena de Sururu em Sociedade.


Na pista do Oficina, Anna Guilhermina vive Cacilda.
Sua entrada nos palcos é a da jovem recém chegada na Capital do Brasil, vinda de Santos, onde era bailarina precoce, aos dezoito anos. Cacilda começa no TEB Teatro do Estudante do Brasil, fundado por Pascoal Carlos Magno, que encenava Shakespeare. Quando ela chega, o TEB está iniciando nova direção, de Maria Jacinta, que optou por montar textos modernos com os jovens atores. Cacilda estréia na peça 3200m de Altitude de Julien Luchaire, e seus colegas de TEB são Sonia Oiticica e Maria Clara Machado, entre outros.


Depois dessa experiência é indicada pra trabalhar com Dulcina de Moraes, mas recusa, e vai para a Cia de Raul Roulien, o galã brasileiro de Flying Down to Rio, filme de Hollywood com Fred Astaire e Gigers Rogers. Cacilda está encantada pela liberdade da capital carioca, pelos palcos, o Cassino Copacabana, o Cassino da Urca. É década de 40 e a entrada da cultura norte americana no país em plena época da política de boa vizinhança. Bandas e mais bandas chegam ao país, Disney lança Alô Amigos imortalizando o encontro animado de Zé Carioca e Pato Donald. Getúlio Vargas assina um decreto e cria a CIDADE CINEMA, 1º plano de implantação de uma indústria do Cinema Brasileiro.


Além dos americanos muitos artistas europeus chegam ao Brasil fugindo da Segunda Guerra. E Cacilda contracena com tudo isso. É a protagonista deste espetáculo: filma ao lado de Grande Othelo, é dirigida por Ziembinski, por Willy Keller, tem uma experiência na Cia de Bibi Ferreira, trabalha no Rádio com Jean Sablon. Se encanta e desencanta com seu trabalho, chega a desistir, mas Sérgio Cardoso a traz de volta aos palcos pra fazer Gertrudes, a mãe de Hamlet.

MONTAGEM NO TERREIRO ELETRÔNICO
Todos os elementos de uma época atualizados, trazidos para o presente, e mais palmeiras, o mar, o Rio de Janeiro, em cenário real e virtual. A montagem da Cia Teatro Oficina é musical, eletrônica e animada, a pista é transformada em rua, asfalto e calçada, emoldurada pelas linhas improváveis de um Pão de Acúcar inflável.
A música executada ao vivo por uma banda de grandes músicos interpretando todas as trilhas das peças vividas por Cacilda acompanha o coro em performances musicais extasiantes, que fazem de Cacilda!!!! a primeira novela operística Elektrokamdomblaika Brazyleira.
Autoria
José Celso Martinez Corrêa e Marcelo Drummond

Direção
José Celso Martinez Corrêa
Co-direção
Marcelo Drummond
Catherine Hirsh


CONTINUAÇÃO DA MAXI SÉRIE
A terceira parte desta tetralogia, ainda sem data pra estréia, narra a fase da atriz no TBC – Teatro Brasileiro de Comédia e a quarta e última parte sua saída dessa companhia e a fundação de sua própria, o TCB – Teatro Cacilda Becker. SERVIÇO Estréia 05 de setembro 20h00 Sábado de domingo 05 e 06 18h00 Teatro Jardim Botânico Rio de Janeiro Informações: ( 11) 3104 0678 3106 5300

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Café das Artes discute: O Valor da Arte no Brasil


Nesta quarta, dia 12 tem debate sobre "O Valor da Arte no Brasil" no Palácio das Artes (Teatro João Ceschiatti).


Café das Artes discute:


"O VALOR DA ARTE NO BRASIL"


"Em 12 de agosto, Dia Nacional da Arte, o projeto Café das Artes discute a forma como o Brasil atribui valor à arte. Serão discutidas questões como: Quais são os valores da sociedade brasileira? A arte está entre eles? Valorizamos a arte ou o espetáculo? A sociedade brasileira valoriza a fama ou a qualidade artística? Valorizamos a arte brasileira com um olhar legitimamente nacional ou lançamos sobre a nossa arte um olhar impregnado dos valores que foram criados por estrangeiros?"



Falar de arte de forma descontraída e bem-humorada é a proposta do Projeto Café das Artes. No café filosófico, você pode conversar com estudiosos da arte:


Vanessa Moreira Salles – Filósofa, mestre e doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo, coordenadora dos cursos de pós-graduação em Design de Moda e Design e Cultura da Universidade FUMEC e professora de História da Arte.


Rodrigo Duarte – Filósofo, doutor em Filosofia pela UGHK (Alemanha) e professor da UFMG. Pós-doutor pela universidade da Califórnia (EUA) e pela Bauhaus Universität Weimar (Alemanha). Autor de “Teoria Crítica da Indústria Cultural”.


Rodrigo Vivas Andrade – Professor e pesquisador, Mestre em História da Cultura pela UFMG, doutor em História da Arte pela UNICAMP, professor de História da Arte Contemporânea na PUC/MG.


12 de agosto de 2009 - Quarta, às 19h.

Teatro João Ceschiatti no Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 - ENTRADA FRANCA


Informações: (31) 3222-1711 - 8804 1159 - cafedasartes@gmail.com




Circuito Funarte de Capacitação em Artes Cênicas chega à Funarte Minas Gerais


Está aberto, até 27 de novembro, o Circuito de Capacitação em Artes Cênicas na Funarte MG. Serão 14 oficinas nas áreas de Interpretação, Teatro de Rua, Clown, Dança Popular, Dança Contemporânea, Dramaturgia, Técnicas Cênicas (figurino, maquiagem, caracterização e produção) e Metodologia do Ensino, espalhadas por sete municípios do Estado: Belo Horizonte, Barbacena, Ituiutaba, Grão Mogol, Montes Claros, Uberaba e Jequitinhonha.


Circuito oferece a artistas, técnicos e pesquisadores do setor a oportunidade de aprofundar e aprimorar seus saberes. O programa, que consiste na execução de 94 oficinas de artes cênicas por todo o país, possibilita um intercâmbio de informações e pretende transformar cada participante em agente multiplicador de conhecimento.


Em Belo Horizonte, as oficinas contam com a atriz, diretora e arte-educadora Renata Lemes, integrante da Cia. do Miolo; o teatrólogo e crítico Kil Abreu, mestre em Artes Cênicas pela USP; o cenógrafo, figurinista e diretor de arte Ronald Teixeira, mestre pela Escola de Cinema da UFF; a atriz Mona Magalhães, mestre em ciência da arte pela UFF; a bailarina Marília Rameh, diretora e coreógrafa da Cia. de Dança ArteFolia, de Pernambuco; a professora Isabel Marques, mestre em dança pelo Laban Centre for Movement and Dance de Londres e doutora em Educação pela USP; além da bailarina, artista plástica, atriz, coreógrafa, professora e pesquisadora Angel Vianna. Na capital, a temporada vai de 3 a 28 de agosto.


Em todo o país, a estimativa é que as oficinas do Circuito vão capacitar duas mil e quinhentas pessoas. Produzidas pela Funarte a partir de uma demanda apresentada ao Ministério da Cultura, durante os encontros sobre o Plano Nacional de Cultura, as oficinas reafirmam a atribuição da Fundação de investir em formação continuada e de criar possibilidades de acesso ao mercado de trabalho. "Estimular a difusão de saberes e o aperfeiçoamento de profissionais da área artística significa criar uma estrutura sólida para o desenvolvimento das artes, qualificando e dinamizando a cadeia produtiva da cultura brasileira", avalia o presidente da Fudação, Sérgio Mamberti.


Para viabilizar as oficinas, a Funarte estabelece parcerias com secretarias de cultura e outras instituições locais. Em Minas Gerais, são colaboradores: Teatro Vianinha de Ituiutaba, Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha, Prefeitura Municipal de Grão Mogol, Prefeitura Municipal de Montes Claros/Secretaria de Cultura, Fundação Cultural de Uberaba, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Jequitinhonha, Casa de Cultura de Jequitinhonha e Fundação Municipal de Cultura de Barbacena - FUNDAC.


Inscrições pelo email: funartemg@funarte.gov.br As inscrições deverão ser realizadas de segunda a sexta, na semana anterior a cada oficinaMais informações: (31) 3213-7112

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A HORA DA CATAÇÃO com Grupo Tronco - MIP2009





“Já era cor para o final da madrugada quando me estremeceu o focinho um pesadelo horrível! Vários humanos, mais de cem deles pendurados nas árvores como fantasmas ou zumbis. Me forcei acordar, fiz meu primeiro desjejum e saí de casa. Estava parada, no ponto de ônibus, ainda visivelmente atordoada, quando, para o meu alívio, começaram a me catar!”


GROOMING TIME / HORA DA CATAÇÃOGRUPO TRONCO(Belo Horizonte-MG, Brasil)Direção: Leonardo Bertholini3 e 4 de agosto às 17h / Praça da Estação (BH, MG) / Acesso Gratuito


Performance integrante do MIP2 (Manifestação Internacional de Performance 2009).
Programação completa em: www.ceia.art.br/mip


Ficha Técnica:Direção: Leonardo Bertholini

Escola de Chimpanzés: Leonardo Bertholini e Guilherme Marinheiro


Performers: Allan Calisto, Athos Martins, Bárbara El-Dine, Bárbara Lima, Beatriz Rosa, Bruno Pereira Vieira Cuiabano, Carlos Roberto, Carol Viveiros, Chelder Elzevir, Desirée Sales, Douglas Santos, Edmar de Jesus Pereira, Gabi Cavalieri, Gabriela Luanda, Ivanildes Efigênia da Silva, Juliana Rodrigues Corrêa, Lais Vieira, Luciana Mascarenhas, Luciene Garcia, Philippe Quaresma, Rafael Zanon, Regina Célia Costa Nascimento, Roberta Torres, Rodrigo Fróis, Rogério da Silva Alves, Samuel Carvalho, Samuel Macedo, Virgínia Fernandes.

MANIFESTAÇÃO INTERNACIONAL DE PERFORMANCE





O Centro de Informação e Experimentação da Arte de BH recebe de 20 de julho a 9 de agosto a Manifestação Internacional de Performance. É a 2ª edição do evento, que privilegia a interlocução da atividade com diversas linguagens, como a dança, o teatro e a música com a proposta de não privilegiar apenas o olhar determinado pelas artes plásticas, mas de dar ênfase à diluição das fronteiras entre as várias linguagens artísticas.

A programação inclui workshops, palestras e apresentações, com a participação de mais de 30 artistas locais, nacionais e internacionais.

Já na primeira semana de agosto acontecerão as apresentações abertas ao público. A maior parte do evento será promovida no Espaço 104, na Praça da Estação, com entrada franca – outros espaços da cidade, como o Parque Municipal



Manifestação Internacional de Performance
Espaço 104: pça. da Estação, s/nº, Centro, BH
Informações: (31) 3226-4698