quinta-feira, 23 de abril de 2009

FESTIVAL OUTONO OFICINA

Entoada de cantos , cinema e teatro na segunda semana do FESTIVAL OUTONO OFICINA.


Os ritos e os cantos do Terreiro Eletronyko continuam sendo entoados esta semana no Festival Outono Oficina. A mágica e o canto, são parte do festival sem precedentes de espetáculos, shows, mostra de filmes, exposição e forró.


O primeiro Festival Outono Oficina é dedicado a Surubim e acontece após a encenação de “Bacantes” com o Uzyna Uzona em Araraquara no mês passado, e será um grande aquecimento do grupo e da cidade para a estréia de “Cacilda!!”, segunda parte da tetralogia teatral de José Celso Martinez Corrêa, iniciada em 2001.


Iniciando as comemorações do 25º aniversário do XPTO, no dia 23 de abril às 21h, o compositor Beto Firmino, diretor musical e um dos fundadores da companhia, apresentará canções de sua autoria pertencentes a espetáculos de diversas fases da carreira do grupo. Além da voz e do piano de Beto o show contará com a participação dos músicos Adriano Salhab (baixo, violão, guitarra, rabeca e vocal) e Guilherme Calzavara (bateria, trompete e vocal). A noite contará ainda com projeções de vídeo com cenas dos espetáculos do XPTO.


Abertura: 21h.

Preço: R$ 20,00 (meia-entrada R$ 10,00).

As celebrações continuam nos dias 24 e 25 de abril, às 21h, quando o XPTO apresenta “Lorca – Aleluia Erótica”, manifestação poético-dramática baseada na vida e obra de Federico Garcia Lorca, resultado de uma pesquisa que o grupo XPTO realizou em 2006, ocasião dos 70 anos da morte do poeta e dramaturgo espanhol. A peça traz fragmentos de obras pouco conhecidas das platéias brasileiras como “O Público”, “Assim que passarem cinco anos”, “Amor de dom Perlimplin com Belisa em seu jardim” e “A donzela, o Marinheiro e o Estudante”, intercaladas com poemas de Garcia Lorca transformados em canções por Beto Firmino. Esta montagem propicia o encontro apaixonado com um dos grandes artistas do século XX, ainda pouco conhecido no Brasil, através de uma experiência intensa, sensual e provocadora.


Abertura: 21h.

Preço: R$ 20,00 (meia-entrada R$ 10,00)

Dia 26 de Abril, Cortinas Lyricas – Especial de Gala com Naomy

Com um repertório de árias e duetos, o Cortinas Lyricas do Oficina – Especial de Gala apresenta cantores líricos em performances exclusivas, numa noite de ópera, como parte do Festival Outono do Teat®o Oficina. No próximo dia 26, domingo, às 19h, os artistas envolvidos cantam obras de variados autores entre eles Mozart, Donizetti, Offenbach, Ponchielli .


Abertura: 19h (iniciando-se apresentação).

Preço: R$ 10,00 (meia-entrada R$ 5,00)

No dia 28 de Abril é a vez de Dan Nakagawa subir as cortinas do Oficina e apresentar seu lirimos e poesia para a distinta platéia, antenado tanto à modernidade quanto aos clássicos, culto sem ser pedante, relaxado sem ser superficial, Dan é um paulistano cosmopolita, zen e pop. Em sua apresentação Dan traz a participação especial de Ney Matogrosso, que só vem abrilhantar o Festival Outono Oficina.


Abertura: 21h.

Preço: R$ 30,00 (meia-entrada R$ 15,00)

Ingressos vendidos antecipadamente na Casa de Produção do Teatro Oficina: Rua Major Diogo, 561 – Bexiga das 14h às 17h.

Dia 29 de Abril o Terreiro Eletronyko mais uma vez abre as portas e puxa o ponto do cinema interativo com a aprensentação de “25”, mais um filme do acervo do Teat®o Oficina dirigido por Zé Celso Martinez Corrêa e Celso Lucas em Moçambique.


Abertura: 19h (iniciando-se apresentação do filme).

Show: Anelis Assumpção – 22h Preço: R$ 10,00 (meia-entrada R$ 5,00)

Fechando o mês de Abril, dia 30, Ava Rocha é a convidada. Ava alucina com sua voz e entorpe com a sua arte. O grave melodioso e a deixa para a sinestesia pura de sentidos e cores da filha mais nova de Glauber.

Abertura: 20h

Preço: R$ 10,00 (sendo meia entrada para todos)


EVOÉ!

Teat{r}o Oficina
Rua Jaceguay 520, Bela Vista (Centro), São Paulo

Tel. (11) 3104.0678 / 3106.5300 / 3106.2818

350 lugares

Acesso para deficientes

Serviço de bar (apenas cheque e dinheiro)

Classificação etária: 14 anos

Bilheteria abrindo 1h antes do espetáculo.

acesse o site www.teatroficina.com.br

domingo, 12 de abril de 2009

GRUPO GALPÃO E TILL EULENSPIEGEL



Grupo contou com a contribuição do público
PETROBRAS APRESENTA:
Demonstração de ensaio – Till Eulenspiegel
Direção: Júlio Maciel
Dia 19de março, quinta-feira, de 16h às 19h
Sede do Grupo Galpão– Rua Pitangui, 3413, Sagrada Família
Ingressos gratuitos – distribuição com 1h de antecedência
Sujeito à lotação do espaço – 40 lugares
Recomendável para maiores de 14 anos

ASSESSORIA DE IMPRENSA GRUPO GALPÃO: 3463-9186 E 9224-4861
Terminada a primeira etapa do projeto de montagem do novo espetáculo do Grupo Galpão na qual foram apresentadas quatro propostas de cenas baseadas em "Sonho de uma Noite de Verão", de Shakespeare, "Till Eulenspiegel" de Luís Alberto de Abreu, "Lisístrata" de Aristófanes e a cena de criação própria intitulada "Um tal de Hamlet", com apresentações abertas para o público, o grupo optou pelo texto de Luís Alberto de Abreu, com direção de Júlio Maciel. Assim, "Till Eulenspiegel" será a próxima montagem do Grupo Galpão.
O texto e seu universo marcado pela cultura popular da idade média que já era um dos prediletos entre os integrantes do Grupo, também foi o campeão de preferência nas opiniões enviadas pelas pessoas que assistiram os workshops. Coerente com uma trajetória de permanente troca com o público, o Galpão dessa vez convida os interessados a acompanhar a construção do espetáculo de dentro do processo de montagem.
O espetáculo tem estreia prevista para o início de junho e continuará a ser construído com a intensa participação do público, que poderá assistir a um novo ensaio aberto, marcado para o próximo dia 19 de março, na sede do Grupo Galpão. Não haverá uma apresentação de uma cena ou "workshop" e sim uma demonstração de um ensaio em processo. Pede-se aos interessados que permaneçam no espaço das 16 às 19 horas, sem intervalo, para assistir ao trabalho.
Este será o quarto espetáculo com direção de integrantes do Galpão. O primeiro foi "Foi por Amor", com direção de Antonio Edson, em 1987. Dez anos depois, já em 1997, Eduardo Moreira dirigiu "Um Molière Imaginário". A última peça com direção interna foi "Um Trem chamado desejo", no ano de 2000, direção de Chico Pelúcio.
Till Eulenspiegel
Um dia, na eternidade, o Demônio aposta com Deus que se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição. Deus, aceitando o desafio, resolve trazer ao mundo a alma de Till. Vivendo em uma Alemanha miserável, povoada de personagens grotescos e espertalhões, logo de início nosso protagonista é abandonado em meio ao frio e a fome e descobre que a única maneira de sobreviver naquele lugar é se tornar ainda mais esperto e enganador. Assim começa sua saga cheia de presepadas e velhacarias.
Till é o típico anti-herói cheio de artimanhas e dotado de um irresistível charme. Um personagem encontrado em várias culturas, que se assemelha muito ao nosso Macunaíma ou Pedro Malasartes.
Além de Till e uma infinidade de rústicos personagens medievais, a peça conta também a história de três cegos andarilhos que buscam a salvação sonhando alcançar as torres de Jerusalém.
Luís Alberto de Abreu
Dramaturgo, roteirista e professor, Luís Alberto de Abreu é autor de mais de sessenta peças teatrais encenadas entre as quais Bella Ciao, A Guerra Santa, O Livro de Jó, Um Trem Chamado Desejo e o Projeto Comédia Popular Brasileira com treze peças encenadas. Em cinema realizou, numa parceria com Eliane Caffé, o roteiro dos filmes Kenoma, Os Narradores de Javé e Andar às Vozes. Recentemente co-roteirizou, com Luiz Fernando Carvalho, a microssérie Hoje é dia de Maria, veiculada pela TV Globo. Fundou a Escola Livre de Cinema, de Santo André, onde foi professor de roteiro. Organizou e coordenou o núcleo de Dramaturgia na Escola Livre de Teatro de Santo André (SP) e no Galpão Cine-Horto, de Belo Horizonte (MG).
Recebeu os prêmios Molière, Mambembe, APCA, APETESP, Panamco e Shell e teve peças encenadas na Inglaterra, Japão, Coréia e Rússia.
Abreu escreveu “Till Eulenspiegel”em 1999.

Programa QUIPROCÓ 3 anos de estrada.


O Quiproquó é o primeiro programa jornalístico da televisão brasileira inteiramente dedicado às artes cênicas. É dividido em sessões de entrevistas, reportagens, coberturas de festivais, bastidores e notícias curtas. O programa é realizado pela associação "duBem Comunicação e Cultura" em parceria com a Rede Minas e veiculado semanalmente.

Neste ano o Programa completa 3 anos dedicados as artes cênicas durante este período o Quiprocó tem ganhado destaque e sendo referência no Brasil e no Mundo.

Parabéns a toda a equipe e vida longa ao QUIPROCÓ.

Confiram todos os sábados às 15h.
Reapresentação:
Domingo, às 22h30 e Terça, às 13h.

POR UM FIO.

Joana Mattei/Divulgação


Os atores Rodolfo Vaz e Regina Braga, que se revezam nos papéis do médico e dos pacientes. No espetáculo, são presenças acanhadas.

Na adaptação para o teatro de “Por um Fio”, de Drauzio Varella, a força vem do texto original — um relato da convivência do médico com pacientes terminais
Por Valmir Santos
A boa prosa do médico Drauzio Varella justifica as releituras frequentes acolhidas no teatro, no cinema e na televisão — Estação Carandiru, seu livro mais popular, por exemplo, ganhou versões em todas essas áreas. Agora é a vez de Por um Fio, que chega a São Paulo. A última fala da peça, dirigida por Moacir Chaves, traduz o espírito da obra: "O cavalo fica mais esperto quando sente vertigem na beira do abismo", frase de um dos pacientes terminais tratados por Drauzio.
Diante dessa força dramática, Chaves optou por transpor literalmente parte dos textos do livro para a cena. Nas 11 narrativas, o espetáculo apresenta as histórias de homens e mulheres cujas vidas ganharam outro significado após um diagnóstico sombrio. Com alguns, o médico partilha cerimônias de despedida; com outros, a cura. Os pacientes têm consciência da morte iminente ou da sobrevida — e qualquer uma transforma a visão sobre ser e estar no mundo.
O relato de um imigrante polonês é dos mais contundentes. Homem de negócios, casado, pai de quatro filhos, ele opera um tumor na perna, enfrenta nódulos nos pulmões, fica viúvo e namora uma moça 35 anos mais nova. Contraria os filhos e vive mais dois anos ao lado dela. Tempo de progressão da doença e de experimentar um sentimento amoroso que jamais tivera.
Na peça, como no livro, o ciclo fecha-se com Drauzio lembrando o tratamento e a perda do irmão dois anos mais novo, vítima de tumor maligno. O convívio cotidiano com a onipresença da morte faz com que Varella/Chaves abordem lateralmente alguns dilemas da triangulação paciente/familiares/médico em decisões urgentes quanto a procedimentos cirúrgicos.


A PeçaPor um Fio, de Drauzio Varella.

Direção de Moacir Chaves.

Sesc Anchieta (rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo, SP, tel. 0++/11/3234-3000).

6ª e sáb., às 21h; dom., às 19h. Até 10/5. R$ 20.